quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Manifesto em Vol.2 - Trupe Itinerante


Ato I - Acupuntura Intelectual do Circo

A ideia de que não é possível pensar no “eu” sem o “outro” – que de certa forma vale para qualquer grupamento humano – ( alguns com almas fictícias e outros factíveis ) o circo industrial é a soma das versões criativas, pavimentados nos receptáculos das artes disponíveis dentro e fora da unidade FACHA.
O assunto fundamental do circo industrial é incorporar as sensações de um tempo contínuo e originário com as obrigações intelectuais em relação ao mundo da comunicação atual. Seja nesse mundo de “Resort”, onerados pelo um “Bistrot” com sentido antihorário à "baHiana", os acontecimentos instauradores das sucessivas frases justapostas, sem elementos de ligação, fizeram desta “trupe prática”, vencer episódios elementares munidos de cultura , descobrimentos e estratégias avançadas, na captura dos justos pensamentos pró-ativos com produção artística, contra àqueles que deram a origem à metáfora da “velha faceta”, num mundo de egos semelhantes.

Ato II – La Bombonera do Circo

Repensamos cultura como oferta viável ao mundo "estreito", dentro da óptica de construção e garimpo de novos “artistas brasileiros”, artistas esses, anunciadores de seus antídotos conceituais aos dias que virão. Os manifestantes terão além do “megafone”, a imponente convicção, de que não estão de carona neste espaço. Não temos “trote”, temos “galopes” imprescindíveis ao mundo carente de alegria plausível.

Ato III – Da “caixa” sai a “Marcha”

Das vias ressecadas de um árido “Pindorama” ao Rodeo Drive do “Soleil”, somos pilotis com base autoral, antrofogados na captura de arte em movimento, com olhares singulares dentro de um horizonte sem fim. Acelerados e com ventos nos pés, saltamos na constante esquina de um futuro rápido e próximo. Todos os sons, todas as acrobacias desses atletas da informação, confluem com amor à arte - com fonte e origem - como num passo à frente contra a inércia e a piada pronta. “Enquanto o mundo explode...queremos praticar poesia...a menos ocupada das ocupações..! Exumem suas palmas aos palhaços pastoris da diversão cultural sustentável !

Hélio Rodrigues
In memoriam Constantino Leite Moisakis

Um comentário:

Circo Industrial disse...

Meu querido amigo, Hélio!

Gostei da mensagem, codificada em letras, minusciosamente escolhidas para decodificar, mensagens(como pílulas), e informações(como terapia) de um mundo vivido e transpirado por nós.

Sem comentários, você é único, e a expressão em forma de protesto, foi muito bem elaborada.

Continue com a compreensão de quem usa o corpo, do pescoço para cima, e caminha com ventos abaixo dos pés...

Falou e disse meu amigo, um abraço.

Bruno(O coração que transpira)