quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Utopia do Circo

A utopia teve inicialmente sua definição naquilo que seria uma sociedade perfeita, fantástica, porém irreal, imaginária. Com o passar dos tempos, essa palavra passou a ser consistida como uma vida ideal, um futuro melhor, diferente do real. Hoje o processo utópico, na utopia moderna, consiste em rebelar-se com o que é imposto pela sociedade, contra o que é convencional. Muitas revoluções que aconteceram na história eram tidas como utópicas, impossíveis, porém muitas delas foram essenciais para a humanidade.

A utopia é essa critica ao real, ao imposto. Ela é necessária para que haja mudanças na sociedade. Por isso a importância de um movimento em determinada etapa da história que seja contrário àquela realidade. Muitos dizem que o presente aponta para um futuro, mas esse futuro está DENTRO de nós, na nossa capacidade de imaginação, indignação, contestação. Enfim, uma nova idéia, UMA NOVA UTOPIA. A utopia é o caminho do futuro.

Por isso não devemos abaixar a cabeça para empecilhos que encontramos no caminho, pelo contrário: devemos lutar pelos nossos ideais, pois eles serão o NOVO, que romperá com a conjuntura atual. Somos constituídos a partir da relação com os nossos ideais e eles que irão nos retirar do presente estabelecido, projetando um futuro diferente, e por que não, MELHOR.

Vejo o Circo como uma utopia, imaginada por alunos inconformados com a anemia cultural, do conformismo de alguns, a indiferença de outros, que busca através da cultura, da cidadania, conscientizar o aluno do seu lugar no mundo (posicionamento crítico). Obstáculos apareceram, aparecem e aparecerão, mas estamos determinados e conscientes de nossa luta por um mundo com mais cultura e arte. Você, crente que a luta de nossa geração é a busca por cultura, informação, conscientização, venha conosco, critique, opine, de idéias. Impossível? Só o futuro dirá!

Adriano Araújo

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sob esta lona, posturas de inclusão social são muita bem quistas e vistas.




BLOCO BEIJAMIM NO ESCURO

SAI NA TERÇA DE CARNAVAL ÀS 14HS
CONCENTRAÇÃO - ESTACIONAMENTO DO IBC (AV. PASTEUR)
COMPOSTO, EM SUA MAIORIA, POR PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL,
DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT .

Divulgação - Emerson Menezes

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Trote sem galope

A elite nacional discente vem replicando continuamente a forma mais estúpida de integração entre veteranos e novatos nas universidades e faculdades deste solo pátrio, o abuso de reconhecimento ou os reconhecimentos abusivos.

Em tempos de várias crises, os velhos hábitos desse “rito de iniciação”, traduz a humilhação e o recesso de raciocínio realizador desses acéfalos pensadores, ora acordados, ora pertubados com os atos de seus “caldos”, num jubilado alimento acíclico de comportamento atual. Distante do mundo real, as faculdades também pouco punem este tal de poder empirista, e de geração em geração, pouco há preocupação com o fato ( tem que colocar alma na “Massa” ) As reflexões quanto a soluções mais aprazíveis ao trote, sinalizam propostas a serem geradas em sala de aula por parte dos professores também. Há também os que raciocinem que exista vingança ( sobre quaisquer aspectos ) vitalícia de um calouro.

A embriaguez em espiral destes homens do século passado, não chega nem perto de um socialismo etílico decente com a adequada civilidade e solidariedade. Pois os cartuchos de tempo gastos de hoje, não nos permite perder assim tão rápido a nossa atuação como cidadão. Pintar e raspar a cabeça e até embriagar-se para esquecer um mundo em implosão, não onera o fato de que o trabalho solidário – com ações comunitárias – possam ser desinteresses atuais dos “antigos” recém universitários e suas atuações nos campi.

A face solidária do Grupo Circo Industrial é trazer a responsabilidade abrangente com a SOLIDARIEDADE dentro de um espaço acadêmico, como um afago reconhecedor de um eterno novo produto, sempre disponível dentro de cada um, a consciência multifocal. O Círculo de um trote solidário é despertar o interesse de ecumenizar um plantio de uma árvore, a limpeza das areias das praias, a doação de SANGUE DE TODOS OS TIPOS, e o cuidado com o próximo. Aniquilar essas virais diferenças babacas, que só geram ambiçõesozinhas cegas nos imediatismos burgueses é a proposta de choque de coragem do Circo Industrial.

Até um sorriso solidário decora a esquina dos futuros mananciais de potência solidária. Em vez de trote, "brote" um ser “colaborATIVO”. Use um par de abraços.


Hélio Rodrigues
Texto dedicado a Edison Hsueh mais um "aprovado" na “Amnésia Express” de vosso país.

SOLIDARIEDADE - Como atuar numa situação concreta e imediata.



Campanha Circo Solidário

As contribuições serão destinadas para a Casa da Tia Edith, na Rua Cristóvão Penha, 27, Piedade tel. 3899-8231.

Esta instituição abriga mais de vinte crianças, em fase escolar, que vivem em situação de alto risco social, por serem moradoras da localidade próxima ao Morro do Fubá, sendo muitas moradoras do próprio morro. O que antes era controlado pelo tráfico, hoje vive sob os auspícios da milícia local, que cobra uma quantia acachapante para tão empobrecidos moradores, inclusive à própria Tia Edith.
Desta forma, esta instituição, que antes recebia doações de particulares, que ajudavam muito na alimentação das crianças, uma vez que não possui nenhum subsídio do Estado; hoje passa necessidades, pois muitos colaboradores se afastaram, temendo os conflitos na região.
Conheço a instituição, sei de suas dificuldades e da fidedignidade dos fatos, pois sou um antigo colaborador.
Venha participar conosco com doações de mantimentos como arroz, feijão, fubá, macarrão, enlatados, ou seja, tudo o que for de consumo básico para uma alimentação saudável.
Esquematize-se na sua turma, veja quem está doando na sua sala, e dê algo diferente do que seu colega está dando. Colabore!
Um abraço e todas as crianças também agradecem!

Emerson Menezes.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Revolução da evolução

Há 50 anos atrás o mundo entendia algumas conquistas e ovacionava os líderes idealistas, Fidel e Che, como, “homens fadados a uma única identidade nacional incontestável”. Instigados pela mudança radical em favor de um povo, reverberaram nos microfones de Havana, as homilias e os esgares de Fidel Castro, numa efusiva alma “Hecho in Cuba”, como transposição de uma emancipada visão política e de resistência contra uma super potência econômica.

Fidel e Che estabeleceram a união de “terra” como nação, e “país” como o semblante de cidadão. Neste ano que se comemora o cinquentenário da revolução cubana, até os revolucionários mais céticos, não forjam um ânimo muito contundente a celebrações notórias das conquistas e valores sociais atuais. Cuba está cada vez mais desigual. A famosa ilha ainda permeia suas armoriais atitudes de fonte de renda no comércio, exportação de excelente mão de obra médica, vacinas e com uma consolidada desenfreada prostituição.

A revolução pleiteada por Fidel, precisou também de uma evolução, visto que Raúl Castro ( desde Fev. 2008 na presidência de Cuba ) refuta a ideia de que Cuba, ainda é o “cabaré caribenho” do turismo norte-americano. O colapso na economia cubana, detém novos cubanos – nascidos depois da revolução – agora são vitimas do consumo, da moda e das novidades que aportam como necessidades de interação com o mundo. Será que ainda há futuro para o socialismo... com a frase... “I need money for survival” ?

A revolução do circo industrial nos arquipélagos da FACHA é compartilhar uma sugestão de espírito capitaneado pelo grande advogado de Fidel, “Ernesto Che Guevara”, aos soldados armados de possibilidades e de “verbos sem alça”. O modelo é bem popular. Queremos "cambiar" para àqueles que ainda usam seus “superlativos neurônios capitalistas”, o incentivo de combater as ausências de produção, em pró de uma sociedade menos ufanista com o passo básico à evolução. A revolução está mais viva a cada dia em todos que teceram esta “lona industrial” com a acepção de integração.

Somos àqueles que lembrarão de Fidel e Che, como ação revolucionária a uma sociedade que não fez seu “Circo de revolução industrial”. Ou àqueles que entram para história da FACHA, não pela uma “ação carbonária”, mas para reforçar a memória de agir como solução, dentro da sua própria revolução. ...“Olha-se um carro cubano...como uma aparência, velha e estragada. Mas...sabendo que a “alma” deste carro, mantém-se resistente e firme por dentro.

Saravah !

Hélio Rodrigues

In memoriam Compay Segundo e Ernesto Che Guevara

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

As vozes do coletivo

Do indivíduo para o coletivo. A ordem é esta. Depois de um desfecho desagradável ao indivíduo, sua revolta se faz dentro do coletivo, harmonizando o seu desejo de mudança com outros, que pretendem o mesmo. Esta é uma das maneiras do presente mudar o futuro, de algum projeto surgir para que um fato consiga se revirar em uma história. A seleção natural dos acontecimentos.

Os problemas são muitos: privatização da cantina e o aumento de seus preços, a constante desvalorização do aluno dentro da instituição, com professores desinteressados ou anti-didáticos, frequentes assaltos e violência ao redor da faculdade e total carência de ações culturais. Estes são apenas alguns dos casos que constatam a carância da voz discente de uma instituição de ensino. Se as circunstâncias chegaram à este ponto, não pode-se colocar a culpa apenas naqueles que dirigem, mas também nos que tomam proveito do lugar, pois os alunos fazem parte do corpo da FACHA e, por isso, devem exercer os seus direitos e deveres.

Aqui, então, o coletivo se forma. Cabeças se unem para tentar reverter o quadro, para tentar salvar a vida e cultura do ambiente estudantil. Não estamos aqui para tentar fazer o que o outro não conseguiu. Não queremos um quê politicamente engajado. Somos mais do que políticos. Aqui está um grupo que, agregando, pretende aumentar o coro discente e mostrar para o nosso mundo que está na hora do revirar. Revirar com arte e cultura.

Os problemas sempre existirão, mas cabe a cada um de nós, que participa do cotidiano do lugar, saber onde se encaixa. No que pode ajudar para não continuarmos na mesmisse e no oculto. Cabe a cada um de nós levantarmos o megafone - até mesmo os invisíveis - e falarmos para o mundo: "Chega! Agora é a nossa vez!"

Nara Boechat

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A insatisfação que precede mudanças.


"O homem é uma corda, atada entre

o animal e o além-do-homem -

uma corda sobre um abismo."

(Nietzsche)


Desejar e almejar são dois verbos bem característicos aos seres humanos. É próprio do homem querer modificar o status quo que o circunda, para com isso, obter mais garantias, satisfações, conforto e condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. É normal. É salutar.

Contudo, muitas vezes nos deparamos com ambientes hostis que são cristalizados em sua dificuldade de modificar-se, tornando-se, portanto, pouco reativos.

E assim, insatisfeitos, seguimos muitas vezes e mudos, alquebrados, enfraquecidos, mas sobretudo solitários, pois as nossas insatisfações não são trocadas e sendo desta forma; desconhecemos que o outro que caminha ao meu lado, também pode estar padecendo das mesmas questões e dificuldades.

Mas trocar também é um verbo que evidencia a espécie humana. Faz com que se enxergue o outro e com ele, a possibilidade da troca, do compartilhar.

Percebemos assim, que os ambientes hostis podem ser comuns - a rua, o Estado, o trabalho, a escola, a faculdade e por aí vai, numa lista enorme de instituições que muitas das vezes, deslocam-se de sua função primeira; tornando-se intolerantes, intransigentes e sobre tudo, pouco abertas ao diálogo.

Soma-se a tudo isso, evidentemente, o fato de nós mesmos sermos seres em contínua mutação, o que faz com que cada dia seja um dia novo e com novos caminhos a percorrer e descobrir.

Quando se descobre um caminho novo do lado de um amigo, tudo fica mais fácil e palatável de ser vivido. A viagem quando em companhia agradável não é mais rápida?!

E se juntos, num colegiado, onde todos trocam com semelhantes pesos e medidas, pudéssemos identificar o que nos aflige em comum (senão a todos - pelo certo a muitos), e assim, possamos propor mudanças? Afinal, não cabe aos insatisfeitos a busca pelo renovo?

Então venha e junte-se a nós nessa árdua travessia pela corda bamba. Deixe seu comentário. Opine. Reclame. Seja um agente catalizador. Revele-se! Renove-se!

Afinal, a mudança só é catapultada pelos insatisfeitos.

Emerson Menezes.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Manifesto em Vol.2 - Trupe Itinerante


Ato I - Acupuntura Intelectual do Circo

A ideia de que não é possível pensar no “eu” sem o “outro” – que de certa forma vale para qualquer grupamento humano – ( alguns com almas fictícias e outros factíveis ) o circo industrial é a soma das versões criativas, pavimentados nos receptáculos das artes disponíveis dentro e fora da unidade FACHA.
O assunto fundamental do circo industrial é incorporar as sensações de um tempo contínuo e originário com as obrigações intelectuais em relação ao mundo da comunicação atual. Seja nesse mundo de “Resort”, onerados pelo um “Bistrot” com sentido antihorário à "baHiana", os acontecimentos instauradores das sucessivas frases justapostas, sem elementos de ligação, fizeram desta “trupe prática”, vencer episódios elementares munidos de cultura , descobrimentos e estratégias avançadas, na captura dos justos pensamentos pró-ativos com produção artística, contra àqueles que deram a origem à metáfora da “velha faceta”, num mundo de egos semelhantes.

Ato II – La Bombonera do Circo

Repensamos cultura como oferta viável ao mundo "estreito", dentro da óptica de construção e garimpo de novos “artistas brasileiros”, artistas esses, anunciadores de seus antídotos conceituais aos dias que virão. Os manifestantes terão além do “megafone”, a imponente convicção, de que não estão de carona neste espaço. Não temos “trote”, temos “galopes” imprescindíveis ao mundo carente de alegria plausível.

Ato III – Da “caixa” sai a “Marcha”

Das vias ressecadas de um árido “Pindorama” ao Rodeo Drive do “Soleil”, somos pilotis com base autoral, antrofogados na captura de arte em movimento, com olhares singulares dentro de um horizonte sem fim. Acelerados e com ventos nos pés, saltamos na constante esquina de um futuro rápido e próximo. Todos os sons, todas as acrobacias desses atletas da informação, confluem com amor à arte - com fonte e origem - como num passo à frente contra a inércia e a piada pronta. “Enquanto o mundo explode...queremos praticar poesia...a menos ocupada das ocupações..! Exumem suas palmas aos palhaços pastoris da diversão cultural sustentável !

Hélio Rodrigues
In memoriam Constantino Leite Moisakis

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

As atitudes e intenções reveladas para o público



“Contra a Memória fonte do costume.
A experiência pessoal renovada.”

(Oswald de Andrade – Manifesto Antropofágico)

Respeitável público se manifesta aqui, o que pensam, fazem e pedem, oito alunos de graduação da Facha – Faculdades Integradas Hélio Alonso, de diversas habilitações da Comunicação Social.
Pensam que o mundo pode sim ser outro, onde antigos sonhos possam eclodir e ser suporte para um mundo plenamente sustentável. Por isso, antigos mestres, mentores, familiares e amigos, ou seja, toda a referência artística-filosófica-cultural que serviu para que esses alunos fossem ajudados nesse doloroso-prazeroso processo de poder suportar-modificar o mundo, apresenta-se no picadeiro com eles.
Sabedores são esses jovens, de que este pós-moderno mundo contemporâneo é outro e são necessárias poderosas ferramentas para movimentá-lo, propiciando o tão almejado efeito comunicacional da interação; mas sabem também, que nunca como antes, deseja-se o simples como atitude, assim como, o cuidado com outro é importantíssimo.
Tão sonhadores foram, que num longínquo ano passado, trouxeram à tona fatos que farfalharam no mundo há quarenta e um anos atrás. Remexeram as águas do ano de 1968, e de lá trouxeram de volta, vozes e volteios que fizeram com que alguns se lembrassem e outros conhecessem. Assim,num lisérgico estado de fazer aprendendo, convidaram antigas vozes à convergência como: Jorge Mautner, Caetano Veloso, Ernesto Soto e Regina Zappa, Ana Arruda Calado, Vladimir Palmeira, Cid Benjamin, Arthur Poerner; para que deles pudessem(os) beber em conjunto com vozes novas, como por exemplo, Eryk Rocha e Marcelo Yuka. E num outubro de 2008, no pátio de sua faculdade, no campus da Muniz Barreto, resgataram o estado dionisíaco da época, e usando como suporte artístico o músico-poético-teatral para relembrar fatos, atos e dados desses loucos anos loucos de luta que ficaram para trás, mas estão presentes. Não para que relembrem(os) nostálgicos, mas para que juntos renovem(os).
Divulgar um desejo é desnudar-se para o mundo. É abrir as janelas do quarto e gritar para rua, sem o medo da loucura. É querer que todos ouçam, mesmo que pouco ainda se tenha para contar, mas que já se considera plausível de ser trocado. Pois assim são esses jovens, quando se declaram para o próximo (e o fazem de coração aberto); sabedores que são que toda a experiência é cultura e assim, factível de ser experimentada por muitos.
Senhoras, senhores, para que não vos surpreendais, nem temam; pois saibam que apenas são alunos e tratam ainda do árduo e longo caminho que é o caminhar. Mas se algum de vós, algum erro constatar, pedem-vos que venham sugerir e opinar.
Lembre-vos ainda, que como muitos são os caminhos do fazer artístico – cinema, poesia, música, artes plásticas, teatro, dentre várias outras – muitos serão os malabares que esses brincantes alunos trarão para o vosso deleite e despertar.
Esses alunos queriam aqui, uma carta de intenções apresentar, mas como longe e longevo é o caminho e muitos são os remetentes para dialogar; atentai para quando vires um megafone em punho no meio do caminho, pois no meio do caminho um megafone pode estar com uma mensagem pronta a se deflagrar.
Respeitável público tome seus assentos, mas também que se faça, em conjunto com eles, o generoso ato da troca. Compartilhem seus preciosos conhecimentos, tragam suas dúvidas e críticas, para que todos na corda bamba saibam(os) andar. E assim, que intenções em atitudes possam se transformar.
Emerson Menezes