“Contra a Memória fonte do costume.
A experiência pessoal renovada.”
(Oswald de Andrade – Manifesto Antropofágico)
A experiência pessoal renovada.”
(Oswald de Andrade – Manifesto Antropofágico)
Respeitável público se manifesta aqui, o que pensam, fazem e pedem, oito alunos de graduação da Facha – Faculdades Integradas Hélio Alonso, de diversas habilitações da Comunicação Social.
Pensam que o mundo pode sim ser outro, onde antigos sonhos possam eclodir e ser suporte para um mundo plenamente sustentável. Por isso, antigos mestres, mentores, familiares e amigos, ou seja, toda a referência artística-filosófica-cultural que serviu para que esses alunos fossem ajudados nesse doloroso-prazeroso processo de poder suportar-modificar o mundo, apresenta-se no picadeiro com eles.
Sabedores são esses jovens, de que este pós-moderno mundo contemporâneo é outro e são necessárias poderosas ferramentas para movimentá-lo, propiciando o tão almejado efeito comunicacional da interação; mas sabem também, que nunca como antes, deseja-se o simples como atitude, assim como, o cuidado com outro é importantíssimo.
Tão sonhadores foram, que num longínquo ano passado, trouxeram à tona fatos que farfalharam no mundo há quarenta e um anos atrás. Remexeram as águas do ano de 1968, e de lá trouxeram de volta, vozes e volteios que fizeram com que alguns se lembrassem e outros conhecessem. Assim,num lisérgico estado de fazer aprendendo, convidaram antigas vozes à convergência como: Jorge Mautner, Caetano Veloso, Ernesto Soto e Regina Zappa, Ana Arruda Calado, Vladimir Palmeira, Cid Benjamin, Arthur Poerner; para que deles pudessem(os) beber em conjunto com vozes novas, como por exemplo, Eryk Rocha e Marcelo Yuka. E num outubro de 2008, no pátio de sua faculdade, no campus da Muniz Barreto, resgataram o estado dionisíaco da época, e usando como suporte artístico o músico-poético-teatral para relembrar fatos, atos e dados desses loucos anos loucos de luta que ficaram para trás, mas estão presentes. Não para que relembrem(os) nostálgicos, mas para que juntos renovem(os).
Divulgar um desejo é desnudar-se para o mundo. É abrir as janelas do quarto e gritar para rua, sem o medo da loucura. É querer que todos ouçam, mesmo que pouco ainda se tenha para contar, mas que já se considera plausível de ser trocado. Pois assim são esses jovens, quando se declaram para o próximo (e o fazem de coração aberto); sabedores que são que toda a experiência é cultura e assim, factível de ser experimentada por muitos.
Senhoras, senhores, para que não vos surpreendais, nem temam; pois saibam que apenas são alunos e tratam ainda do árduo e longo caminho que é o caminhar. Mas se algum de vós, algum erro constatar, pedem-vos que venham sugerir e opinar.
Lembre-vos ainda, que como muitos são os caminhos do fazer artístico – cinema, poesia, música, artes plásticas, teatro, dentre várias outras – muitos serão os malabares que esses brincantes alunos trarão para o vosso deleite e despertar.
Esses alunos queriam aqui, uma carta de intenções apresentar, mas como longe e longevo é o caminho e muitos são os remetentes para dialogar; atentai para quando vires um megafone em punho no meio do caminho, pois no meio do caminho um megafone pode estar com uma mensagem pronta a se deflagrar.
Respeitável público tome seus assentos, mas também que se faça, em conjunto com eles, o generoso ato da troca. Compartilhem seus preciosos conhecimentos, tragam suas dúvidas e críticas, para que todos na corda bamba saibam(os) andar. E assim, que intenções em atitudes possam se transformar.
Pensam que o mundo pode sim ser outro, onde antigos sonhos possam eclodir e ser suporte para um mundo plenamente sustentável. Por isso, antigos mestres, mentores, familiares e amigos, ou seja, toda a referência artística-filosófica-cultural que serviu para que esses alunos fossem ajudados nesse doloroso-prazeroso processo de poder suportar-modificar o mundo, apresenta-se no picadeiro com eles.
Sabedores são esses jovens, de que este pós-moderno mundo contemporâneo é outro e são necessárias poderosas ferramentas para movimentá-lo, propiciando o tão almejado efeito comunicacional da interação; mas sabem também, que nunca como antes, deseja-se o simples como atitude, assim como, o cuidado com outro é importantíssimo.
Tão sonhadores foram, que num longínquo ano passado, trouxeram à tona fatos que farfalharam no mundo há quarenta e um anos atrás. Remexeram as águas do ano de 1968, e de lá trouxeram de volta, vozes e volteios que fizeram com que alguns se lembrassem e outros conhecessem. Assim,num lisérgico estado de fazer aprendendo, convidaram antigas vozes à convergência como: Jorge Mautner, Caetano Veloso, Ernesto Soto e Regina Zappa, Ana Arruda Calado, Vladimir Palmeira, Cid Benjamin, Arthur Poerner; para que deles pudessem(os) beber em conjunto com vozes novas, como por exemplo, Eryk Rocha e Marcelo Yuka. E num outubro de 2008, no pátio de sua faculdade, no campus da Muniz Barreto, resgataram o estado dionisíaco da época, e usando como suporte artístico o músico-poético-teatral para relembrar fatos, atos e dados desses loucos anos loucos de luta que ficaram para trás, mas estão presentes. Não para que relembrem(os) nostálgicos, mas para que juntos renovem(os).
Divulgar um desejo é desnudar-se para o mundo. É abrir as janelas do quarto e gritar para rua, sem o medo da loucura. É querer que todos ouçam, mesmo que pouco ainda se tenha para contar, mas que já se considera plausível de ser trocado. Pois assim são esses jovens, quando se declaram para o próximo (e o fazem de coração aberto); sabedores que são que toda a experiência é cultura e assim, factível de ser experimentada por muitos.
Senhoras, senhores, para que não vos surpreendais, nem temam; pois saibam que apenas são alunos e tratam ainda do árduo e longo caminho que é o caminhar. Mas se algum de vós, algum erro constatar, pedem-vos que venham sugerir e opinar.
Lembre-vos ainda, que como muitos são os caminhos do fazer artístico – cinema, poesia, música, artes plásticas, teatro, dentre várias outras – muitos serão os malabares que esses brincantes alunos trarão para o vosso deleite e despertar.
Esses alunos queriam aqui, uma carta de intenções apresentar, mas como longe e longevo é o caminho e muitos são os remetentes para dialogar; atentai para quando vires um megafone em punho no meio do caminho, pois no meio do caminho um megafone pode estar com uma mensagem pronta a se deflagrar.
Respeitável público tome seus assentos, mas também que se faça, em conjunto com eles, o generoso ato da troca. Compartilhem seus preciosos conhecimentos, tragam suas dúvidas e críticas, para que todos na corda bamba saibam(os) andar. E assim, que intenções em atitudes possam se transformar.
Emerson Menezes
4 comentários:
Belíssimo texto, escrito pelo nosso querido Émerson.
Descreve com muita simpatia, o nosso grupo, e mostra para o público, um pouco de nossas aventuras, descritas com poucas e boas palavras...
Um abraço p/ todos...
Valeu meu amigo, e continue escrevendo... para que todos possamos ver as suas criações...
A lona do circo está armada... Venha todos, VENHAM!!!
O megafone é a manifestação sonora..do constestador ! Loquaz acima de tudo !
um par de braços queridão !
Hélio
me alegra ver tal iniciativa!
parabéns!
que a troca seja intensa e sincera!
aproveito para convidá-los a conhecer o movimento arte jovem brasileira: www.artejovem.org
cheguem junto!
um beijo
Postar um comentário