Esta sexta-feira, dia 27 de março, é um dia especial para a cultura brasileira: o Brasil comemora o dia do Circo. Como não poderia faltar, o Circo Industrial acende as luzes e abre sua lona para homenagear uma das artes mais ricas do país, a circense.
O dia do Circo surgiu em homenagem à Abelardo Pinto, o palhaço Piolim que comandou o circo de mesmo nome por mais de 30 anos. A data foi instituída em razão de seu nascimento, dia 27 de março de 1897. Além de palhaço, Piolin era um grande ginasta e equilibrasta. O artista deu nome à primeira escola de circo do Brasil, criada em São Paulo, em 1977, que funcionava no estádio do Pacaembu.
O palhaço Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural. Chegou a ser homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro. Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.
Hoje a arte circense respira dificilmente. A cultura que encanta pessoas de todas as idades - não há como parar para ver uma apresentação - sofre com os recursos da política moderna, principalmente a brasileira. O palhaço que já chegou aos seus dias de glória, hoje vemos pelas ruas, pedindo atenção ao público da rotina passante. O malabarista está nos sinais de trânsito, nas calçadas, aparado com um grande cartaz pedindo atenção. Precisamos de uma reviravolta no presente, para tentar reaver uma arte que nos faz tão bem e que chegaria em ótima hora, em meio ao caos e horror dos dias atuais. Precisamos do palhaço Piolim, do Carequinha, da música embalando a alegria, das luzes avisando que vem por aí mais um espetáculo. Precisamos ouvir "Respeitável Público" e esperar o show começar.
O palhaço Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural. Chegou a ser homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro. Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.
Hoje a arte circense respira dificilmente. A cultura que encanta pessoas de todas as idades - não há como parar para ver uma apresentação - sofre com os recursos da política moderna, principalmente a brasileira. O palhaço que já chegou aos seus dias de glória, hoje vemos pelas ruas, pedindo atenção ao público da rotina passante. O malabarista está nos sinais de trânsito, nas calçadas, aparado com um grande cartaz pedindo atenção. Precisamos de uma reviravolta no presente, para tentar reaver uma arte que nos faz tão bem e que chegaria em ótima hora, em meio ao caos e horror dos dias atuais. Precisamos do palhaço Piolim, do Carequinha, da música embalando a alegria, das luzes avisando que vem por aí mais um espetáculo. Precisamos ouvir "Respeitável Público" e esperar o show começar.
Nara Boechat
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