e-brigade, obrigado!
Emerson Menezes, estudante de Jornalismo
Neste 5 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia, é importante refletir sobre as iniciativas de uma empresa brasileira de sucesso, que em mais um gesto empreendedor, vislumbrou na natureza uma aliada e não a simples fornecedora de matéria-prima.
Num mundo onde as iniciativas de atuação na responsabilidade sócio-ambiental, por menor que sejam, são sempre salutares e muito bem vindas, é importante que se dê o devido valor às propostas fomentadas no setor privado; pois até mesmo o governo, trava com certa dificuldade - o assunto é espinhoso e internamente contraditório – das regulamentações necessárias para o devido encaminhamento das questões ambientais; como se verifica no caso da demarcação da Reserva Indígena Raposo do Sol e as últimas questões, referentes à regularização das terras da região amazônica (Projeto Amazônia Legal).
A opinião-pública, por sua vez, busca cada vez mais, por informações que a adéqüem e a orientem no sentido de consumos mais eficientes e ambientalmente aproveitáveis. E assim, a sociedade clama pelo cuidado, com aquilo ao qual não apenas está inserida, como, também, necessita para sua própria sobrevivência.
Desta forma, como é grande o número de iniciativas de cunho sócio-ambiental, que vai de instituições governamentais à ONGs, que se preocupam com estas questões, é importante focar nas iniciativas privadas de sucesso e que devem ser tratadas como modelo disseminador, para que este mundo se faça de fato possível e todos, incondicionalmente, sejamos agradecidos por isso.
Sob a coordenação de Oskar Metsavaht, dono da Osklen, que em si já é um exemplo de superação, pois começou da adversidade de vender casacos de frio, na ensolarada Rua das Pedras, em Búzios; que se vislumbra a e-brigade. A e-brigade extrapola as questões pertinentes a uma grife de moda, vai além. É um Instituto e, como tal, avança em seu fecundo papel de comunicar à sociedade sobre as novas possibilidades de consumo consciente, elaborando normas, condutas e práticas ecologicamente sustentáveis. Assim, a utilização de materiais de origens recicladas, orgânicas, naturais e/ou artesanais, produzidos por comunidades (indígenas, quilombolas e ribeirinhas), e cooperativas, atreladas à própria indústria; são as circunstâncias que tornam esta empresa no diferencial do mercado.
Não sou um garoto-propaganda dessa empresa, e muito menos um consumidor voraz de seus produtos. Mas como todo estudante de Jornalismo, aprendo que, apurar uma matéria, não só lhe dá vigor, como consistência; busco, portanto, o conhecimento, para disseminar e propagar a todos que há sim, outras formas de fabrico e consumo, para que respeitemos a natureza, pois, com/como ela gostaríamos de ser respeitados, deixo abaixo o link da mesma, pois este assunto é muito promissor e cabe que saibamos mais.
Neste dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia não posso, portanto, abster-me de agradecimentos, pois todos nós somos partícipes neste processo: por suas valorosas iniciativas e contribuições, por suas orientações com a Carta da Terra, por suas práticas atreladas à Agenda 21 e por seus esforços de ampliação do Protocolo de Kyoto, obrigado e-brigade!
http://www.e-brigade.org
"SOBROU PARA TODOS"
Há 7 anos
Um comentário:
Mto bacana a matéria. sempre observei a e-brigade e suas políticas ambientais. alem de um ótimo marketing que valoriza o produto, faz muito bem pra muita gente. sou totalmente a favor da iniciativa privada começar a dar bons exemplos e creio que a FACHA deveria começar logo a se adequar as novas tendências ambientais como reaproveitamento das águas e de materiais.
Postar um comentário